quarta-feira, 23 de outubro de 2019

Fisiologia humana: Respiração

Respiração Humana

          Como os demais mamíferos, no sistema respiratório humano o ar penetra pelo nariz e passa pela faringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e por final os alvéolos. Os alvéolos são células achatadas envolvidas por uma rede de capilares e tem como função as trocas gasosas entre o ar e o sangue, ou seja, ocorre a troca do sangue venoso, rico em CO2 pelo sangue arterial, rico em O2.
          A saída do ar nos pulmões só ocorre porque o diafragma se contrai e abaixa. Esse movimento, juntamente com os músculos intercostais, faz com que haja aumento da caixa torácica e, por sua vez, a diminuição da pressão interna nesta cavidade. Essa pressão se torna menor do que a pressão do ar atmosférico fazendo com que o ar penetre nos pulmões, e na expiração ocorre a redução do volume torácico provocado pelos músculos relaxados que empurram o ar usado para fora.
          Abaixo seguem slides que explicam detalhadamente as características e a classificação desses animais.












Fisiologia humana: Digestão

Digestão Humana

A digestão humana, ocorrida através do sistema digestório, se refere ao processo de transformação do alimento para uma melhor absorção de seus nutrientes.
O sistema digestório ou aparelho digestivo é formado por seis órgãos principais que compõem o tubo digestório (que pode ser dividido em alto, médio e baixo): boca, faringe, esôfago (alto), estômago, intestino delgado (médio) e intestino grosso (baixo). Mas há também um grupo chamado órgãos anexos: Glândulas salivares, dentes, língua, pâncreas, fígado e vesícula biliar.
A boca é a porta de entrada para o sistema digestivo. Sua abertura se chama fenda bucal, o céu da boca é chamado de véu palatino e no fundo se encontra a úvula palatina.
Os dentes, dispostos fixos nos arcos dentais, são responsáveis pela mastigação, eles reduzem os alimentos em pequenos pedaços, iniciando a digestão mecânica.
A língua, órgão musculoso encontrado no assoalho da boca, contribui para a mistura dos alimentos com a saliva, o mantém junto aos dentes, o empurra para a faringe e limpa os dentes. Além disso, ele também é o órgão responsável pela fala e pela degustação.
Na boca, também se encontram as glândulas salivares (sublinguais, parótidas e submandibulares) que, ao estimuladas, liberam saliva, mistura de enzimas - como amilase salivar ou ptialina - sais e outras substâncias, que digere algumas moléculas do alimento, iniciando a digestão química.
Terminada essa etapa, o alimento, agora já transformado em bolo alimentar, é empurrado pela língua até a faringe, que fecha a epiglote para impedir a entrada para o sistema respiratório.
A faringe é um tubo muscular membranoso que serve de comunicação entre a boca e o esôfago. Participa de ambos os sistemas digestório e respiratório. Quando o alimento chega à faringe, os músculos de sua parede se contraem e empurram o alimento para o esôfago.
O esôfago é um órgão em forma de tubo, com paredes flexíveis, que, através de contrações involuntárias (movimentos peristálticos), empurra o bolo alimentar ao longo do tubo digestório, promovendo sua mistura. Esse órgão funciona como a comunicação entre a faringe e o estômago, cuja entrada é regulada por um esfíncter (músculo em forma de anel) chamado cárdia, que se abre para permitir a passagem do alimento para o estômago.
No estômago os movimentos peristálticos misturam o bolo alimentar ao suco gástrico, produzido pelas glândulas da mucosa gástrica. Esse suco contém ácido clorídrico, que mantém as condições do estômago (ambiente ácido) favoráveis para a ação das enzimas digestivas. A principal é a pepsina (enzima que quebra proteínas em pedaços menores). Seu epitélio é revestido por um muco espesso (a mucina), que protege o revestimiento do estômago contra a acidez e não permite que haja agressão. A mistura do suco gástrico com o alimento forma uma pasta ácida, o quimo (quimificação), cuja passagem para o intestino é controlada por uma válvula denominada piloro.
No intestino delgado, ocorre a maior parte da digestão dos nutrientes, bem como a sua absorção, ou seja, a assimilação das substâncias nutritivas.
No duodeno são lançadas as secreções do fígado e do pâncreas, que, junto com o suco entérico ou intestinal, atuam sobre o quimo (bolo alimentar, que tem aparência de uma massa branca após passar pela digestão gástrica).

   A bile: é a secreção do fígado, armazenada na vesícula biliar, que é lançada no duodeno através do ducto biliar comum. A bile não contém enzimas digestivas e sim os sais biliares (contém água e bicarbonato de sódio, principalmente) que separam as gorduras em partículas microscópicas, facilitando a ação das enzimas pancreáticas sobre os lipídios.
   O suco pancreático: é produzido pelo pâncreas. A tripsina é uma das enzimas produzidas no pâncreas, que age sobre as proteínas. Ela só se torna ativa quando chega no duodeno e se junta ao suco entérico, transformando-se em quimotripsina.
   O suco intestinal ou entérico: é produzido pela mucosa intestinal. Possui enzimas que completam a digestão dos lipídios, das proteínas e dos carboidratos.
No término do processo realizado no duodeno, o conjunto das substâncias forma um líquido viscoso de cor branca, denominado quilo, que segue para o jejuno-íleo.
O quilo, produto da digestão, é composto pelos nutrientes transformados em moléculas muito pequenas, mais as vitaminas e sais minerais. As substâncias que formam o quilo podem ser absorvidas pelo organismo, isto é, atravessam as células do intestino, por meio das vilosidades do intestino delgado.
Quando o material encontra-se neste estado, o nosso organismo absorve os produtos e nutrientes úteis para o corpo através das vilosidades e microvilosidades da parede intestinal, que são pregas que aumentam a área de superfície absorvente.
Funcionalmente o processo digestório se dá predominantemente no duodeno e nas primeiras porções do jejuno, enquanto as porções mais inferiores e o íleo são responsáveis pela absorção dos nutrientes e algumas vitaminas vitais.
A parede do intestino é altamente vascularizada, dessa forma, uma vez que os nutrientes são absorvidos pelas vilosidades, os vasos sanguíneos os transportam para o fígado através da veia porta e para a corrente sanguínea, a fim de alcançar todas as células do nosso corpo. Dá-se o nome de assimilação a este processo de utilização das substâncias absorvidas para constituir e fornecer energia ao organismo.
O intestino grosso é responsável pela absorção de água e sais minerais e tem cerca de 1 a 1,5 metros. Em seu início há uma pequena alça, chamada apêndice, um órgão vestigial. No intestino grosso há a ação de bactérias decompositoras que se alimentam de restos que não absorvemos, formando o bolo fecal.

     Créditosalunas Eduarda, Júlia Paixão, Yasmin Murussi e Eduarda Henriques da turma 206.

Mamíferos

Mamíferos      

  Pertencem a classe Mammalia. São seres vertebrados com as mais diversas características, hábitos de vida e que vivem em praticamente todos os ambientes. Formam o grupo mais conhecido e evoluído dos cordados. Muitos mamíferos vivem em sociedade, sendo os seus cuidados com a prole os mais desenvolvidos do reino animal e atingem o seu clímax com a espécie humana.
     Os mamíferos apresentam duas características que os distinguem dos outros grupos de animais. Essas são:
· Presença de pelos. Todos os mamíferos apresentam pelos em seu corpo, sendo essa uma característica importante, junto à camada de gordura abaixo da pele, para o aquecimento do organismo do animal. Entretanto, os pelos não apresentam apenas essa função, estando relacionados também com a camuflagem e a percepção de sensações. A quantidade de pelos varia de acordo com a espécie.
· Presença de glândulas mamárias, ou seja, de glândulas produtoras de leite, motivo de os mamíferos receberem essa denominação. Todas as fêmeas de todas as espécies de mamíferos possuem a capacidade de produzir leite e amamentar seus filhotes. Um fato curioso é que, apesar de possuírem glândulas mamárias, nem todos mamíferos possuem mamilos, sendo observada a ejeção de leite pela pele em algumas espécies.
     Os dentes desses animais são diferenciados e cada um é responsável por uma determinada função. Os dentes, rodeados por gengivas carnudas, são geralmente de 3 tipos (incisivos para morder, cortar ou raspar, caninos para agarrar e rasgar, pré-molares e molares para esmagar e triturar o alimento). A forma e o tamanho de cada tipo de dente variam de acordo com a dieta.

     Possuem diafragma, uma membrana responsável por auxiliar na liberação e circulação de ar nos pulmões e que separa o tórax do abdomen.

     O sistema digestório dos mamíferos é formado por um longo tubo que vai da boca ao ânus. 
     Vários órgãos e glândulas produzem sucos digestivos que vão "quebrando" as substâncias nutritivas dos alimentos (proteínas, gorduras, açucares) até que fiquem em "pedaços" tão pequenos que o intestino consiga absorvê-los. Os restos - que não são digeridos ou aproveitados - são eliminados pelo ânus sob a forma de fezes.
     Alguns herbívoros como o boi, a cabra, o carneiro e a girafa são mamíferos ruminantes. Assim como os demais mamíferos, não conseguem digerir a celulose, tipo de açúcar presente nas plantas. Porém, no estômago dos ruminantes há microrganismos (bactérias e protozoários) que fazem a digestão da celulose. 
     Os mamíferos apresentam uma variedade de modos de alimentação. A presença dos dentes contribui para que possam explorar diversos tipos de alimentos.
Conforme o tipo de alimentação os mamíferos são classificados em:
Carnívoros: Possuem dentes caninos bem desenvolvidos e sua dieta se baseia no consumo de proteína e lipídios. Exemplos: raposa, cães, onças e leões.

Herbívoros: Possuem dentes caninos rudimentares ou ausentes e os molares bem desenvolvidos. Alimentam-se de vegetais e apresentam adaptações para a digestão de celulose. Exemplos: hipopótamo, girafa, boi, canguru e zebra.

Onívoros: Apresentam a dieta mais diversificada, alimentando-se de fontes animais e vegetais. Exemplos: urso, primatas e porcos.

     Respiração pulmonar, ou seja, todos os mamíferos apresentam pulmões. Essa característica é observada até mesmo em mamíferos aquáticos, como a baleia, que precisa ir até a superfície para conseguir oxigênio. Nos mamíferos aquáticos, observa-se uma capacidade relativamente grande de armazenar oxigênio.
     Assim como o coração das aves, o coração dos mamíferos apresenta quatro cavidades. A circulação dos mamíferos é fechada, dupla e completa, sem que haja mistura de sangue venoso com arterial. A eficiência na circulação do sangue favorece a homeotermia corporal. 
     Tal como as aves, os mamíferos são endotérmicos ou homeotérmicos, o que lhes permite permanecer ativos mesmo a temperaturas muito elevadas ou muito baixas. Este fato justifica a sua larga distribuição em todos os tipos de habitats, mais vasta que qualquer outro animal (exceto as aves).
     Têm o sistema nervoso mais completo do planeta, sendo o dos humanos o mais desenvolvido.
     O sistema nervoso funciona com os sentidos para transmitir informações para o cérebro. Esse processo leva menos de um centésimo de segundo.
     O cérebro dos mamíferos é proporcionalmente maior que o dos outros animais, possibilitando inteligência e habilidade maior.
     A reprodução dos mamíferos ocorre de maneira interna. São seres dioicos (sexos separados) e possuem desenvolvimento direto. O período de gestação varia de espécie para espécie, um dos maiores conhecidos sendo o do elefante asiático (22 meses).
     Os mamíferos podem ser classificados de duas formas: ambiente em que vive e forma de desenvolvimento. O ambiente em que os animais vivem pode separá-los em mamíferos terrestres ou aquáticos. Já seus padrões reprodutivos podem separá-los em monotremados (ovíparos), marsupiais (vivíparos com masúpio) e placentários (vivíparos). Alguns exemplos dessa classificação são, respectivamente, os ornitorrincos, os cangurus e os seres humanos.

          Créditos: alunas Eduarda, Júlia Paixão, Yasmin Murussi e Eduarda Henriques da turma 206.

Aves

Aves

   As aves (latim científico: Aves) constituem uma classe de animais vertebrados, tetrápodesendotérmicosovíparos, caracterizados principalmente por possuírem penas, apêndices locomotores anteriores modificados em asas, bico córneo e ossos pneumáticos. São reconhecidas aproximadamente 9.000 espécies de aves no mundo. 
          As aves conquistaram o meio terrestre de modo muito mais eficiente que os répteis. A principal característica que permitiu essa conquista foi, sem dúvida, a homeotermia, a capacidade de manter a temperatura corporal relativamente constante à custa de uma alta taxa metabólica gerada pela intensa combustão de alimento energético nas células.
        Essa característica permitiu às aves, juntamente com os mamíferos, a invasão de qualquer ambiente terrestre, inclusive os permanentemente gelados, até então não ocupados pelos outros vertebrados. Seguem abaixo slides elaborados por alunos da turma 206, que explicam detalhadamente as características e a classificação desses animais.















Répteis

Répteis

          Os répteis (do latim reptare, 'rastejar') abrangem cerca de 7 mil espécies conhecidas. Eles surgiram há cerca de 300 milhões de anos, tendo provavelmente evoluído de certos anfíbios. Foram os primeiros vertebrados efetivamente adaptados à vida em lugares secos, embora alguns animais deste grupo, como as tartarugas, sejam aquáticos.
          A Terra já abrigou formas gigantescas de répteis, como os dinossauros. Hoje esse grupo é representado por animais de porte relativamente menor, como os jacarés, tartarugas, cobras e lagartos. Seguem abaixo, então, slides elaborados por alunos da turma 206, que explicam detalhadamente as características e a classificação desses animais.















Anfíbios

Anfíbios

        Nas proximidades de riachos, lagoas, açudes, banhados e outras áreas alagadas, você pode escutar os sons dos anfíbios - sapos, rãs, pererecas.
          O que são anfíbios, afinal? A palavra anfíbio, de origem grega, significa "vida dupla", porque esses animais são capazes de viver no ambiente terrestre na fase adulta, mas dependem da água para a reprodução.
          Na evolução da vida no nosso planeta, os anfíbios foram os primeiros vertebrados a ocupar o ambiente terrestre, embora não efetivamente. Além de possuírem uma pele muito fina que não protege da desidratação, eles colocam ovos sem casca, que ficam ressecados se permanecerem fora da água ou de ambientes úmidos. Assim, esse grupo de animais, não é independente da água, já que pelo menos uma fase da vida, da maioria dos anfíbios, acontece na água e eles precisam dela para a reprodução. Seguem abaixo, então, slides elaborados por alunos da turma 206, que explicam detalhadamente as características e a classificação desses animais.